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Goiá - Músicas A
Goiá - Músicas A

 

 

A lua é testemunha

 

S.Lozano/ Versão: Goiá e Inhana

 

Numa noite, serena e escura,

Quanto em silêncio, juramos amor,

Quando em silêncio, me deste um abraço,

Nos despedimos, morrendo de dor,

As estrelas, o sol e a lua,

Testemunham que fui tão fiel,

Hoje volto e te encontro casada,

Aí que sorte, infeliz e cruel.

 

Estou casa, seguir-te não posso,

Porque  assim, exige a lei.

Quero ser sincera ao meu esposo,

Mas em silêncio por ti chorarei.

Ao estares nos braços de outro,

Que remorso a te apertar.

Peço a Deus que te mate dormindo,

Pois não és minha, nem de outro será.

 

 Adeus filhinha

 

Goiá e José Neto

 

Adeus, adeus Filhinha,

Meu amor e minha fâ,

Vou partir na claridade,

Da estrela da manhã,

Pelos campos orvalhados,

Vou chorando por saber,

Que os olhos que te amam,

Nunca mais irão te ver.

 

Refrão:

 

Quando o solta da sexta-feira,

Esquentar essa poeira,

Do vermelho estradão,

Estarei já bem distante,

Recordando teu semblante,

Teu amado coração.

Adeus, Paranaíba,

Rio manso do Coró,

Vejo aqui na multidão, Mas me sinto muito só,

Sairei escondidinho,

Pois o pranto é meu mal,

Qeum não pode defender-se

Não enfrenta tribunal.

 

Alma Cabocla

 

Goiá e José Neto

 

Por ser sertanejo de alma cabocla,

Vivendo sem gosto pelas capitais,

Estou nesta tarde chorando a saudade,

Enquanto escuto o piar dos pardais,

Em qualquer estado do nosso Brasil,

Na lida do campo ou nos seringais,

E seja em São Paulo, Goiãs, Mato Groso,

Ou na poesia de Minas Gerais,

A tranquilidade do interiorrano,

Aumenta na vida dez anos a mais.

 

Noventa por cento dos interioranos,

São gente educada que nunca esnoba,

Se for necessário fazer a defesa,

Perante um júri também não se afoba,

Eu falo por eles pois tenho certeza,

è gente da terra e tudo se engloba,

Como era gostoso ouvir as mulatas,

Fazendo algazzara no pé da peroba.

 

As aves da beira do Paranaíba,

Marrecos e patos, martim pescador,

O doce murmúrio das águas barrentas,

Na intimidade de um  sonhador,

Debaixo da mata na beira do rio,

A terra molhada tem  cheiro de amor,

E hoje vivendo na grande cidade,

Eu faço um apelo ao meu criador:

Que eu possa em breve viver novamente,

A mesma vidinha do interior.

 

 

Alma triste

 

Goiá e Bernardes Vieira

 

Do infinito retorna á terra,

A alma impura de um pecador,

Que o ser supremo lhe deu por berço,

Pobre cidade do interior,

Nasceu, cresceu, chorou e sofreu,

As duras penas do criador,

Mas numa prova ele fracassa,

E se afoga na própria dor;

Pois eis que surge em seu caminho,

Tal qual espada em forma de flor,

A deusa linda de seus amores,

Em outras eras lhe deu calor.

Desesperdo, se vê perdido,

Com outro alguém o seu amor.

Sou eu Senhor, essa alma triste,

Que cumpre a sina mais dolorida;

Viver com uma, pensando sem outra,

Que é o sonho da minha vida ( bis)

 

Amada Ausente

 

Goiá e Zacarias Mourão

 

Não estais comigo, já não mais vivo,

Fostes pra sempre e sozinho estou;

Tua sombra entanto, nunca me abandona,

Pára quando paro, ainda quando eu vou.

Que saudade imensa, que saudade triste,

Não estais comigo, me deixaste só.

Só terei ventura no final da vida,

Quando minha carne retornar ao pó.

 

A lembrança triste que ficou comigo,

È como um fantasma que jamais me deixa,

A tragédia imensa, o abandono triste,`

È todo delírio desta minha queixa.

Não estais comigo, cedo me deixaste,

Vive num delírio, numa maldição.

Vejo que nas horas de silêncio e trevas,

Dias de tormento e de solidão.

 

Não estais comigo, doce amada ausente,

Desfaleço e norro sem o teu amor.

Sou como uma aventura, que murchou na vida,

Não estais comigo, vivo num delírio,

Vivo sem ventura, vivo sem ninguém,

Chamo por seu nome, chamo a noite inteira,

Doce companheira, mas ela não vem.

 

 Amargurada

Goiá e Paiozinho

 

Não suportando a sua ausência, eu a procurei,

E ao chegar em um falso ambiente, eu a encontrei,

Pelas cortinas de uma janela, eu vi meu amor.

Trocando beijos nos braços de outro, eu chorei de dor.

A longa noite calma foi passando, veio a madrugada,

Embriagada debruçou na mesa, sozinha ficou,

Amargurada pela grande mágoa, tinha em sua mãos,

Era o retrato do dia sangrada da nossa união.

Chamei seu nome, ela conheceu, veio me abraçar,

Quis me beijar, mais os seus carinhos eu não aceitei,

E dos teus olhos vi quando caiam lágrimas de dor,

Por comprender que chegou o fim de um grande amor.

Dei meu adeus áquela mulher que foi minha vida,

E do seu dedo tirei a aliança que uniu o nosso amor,

E do seu dedo tirei a aliança que uniu o nosso amor,

Saiu chorando e na sombra da noite desapareceu,

Desiludida, seguindo o caminho que o mundo lhe deu.

 

 Apenas um pecado

Goiá e Zé Claudino

 

Foi um erro nosso amor,

Mas não sinto pesar ou remorso,

Ninguém teve no mundo o que alcancei;

Nunca houve um amor igual ao nosso

Recordas como foi belo nosso romance;

Tu me amastes e eu te amei,

Por isso sofro e em vão me esforço,

Para esquecer o quanto te dorei.

Tortura-me a lembrança do passado,

Alucina-me a falta dos beijos teus,

Dos teus carinhos ternos e apaixonados,

E os doces momentos que no nosso amor viveu,

Pequei, ma não fui o primeiro,

Remorsos não terei jamais,

Pois se algum dia apresentasse o ensejo,

Eu pecaria cem mil vezes mais...

 

Aurora do Mundo

 

Goiá

 

Quem teve os amores que tive na vida
É gente entendida na mágoa e na dor
E sabe por certo que um doce carinho
Às vezes é espinho em forma de flor
Estando sofrendo aqui na cidade
A louca saudade de um certo amor
Busquei o remédio pra mente saudosa
Na vida gostosa do interior



Cruzei os cerrados, chapadas e serras
Pro lado das terras de Minas Gerais
Vi campos floridos e belos cenários
Ouvi os canários nos macaubais
Fumaça distante no azul do horizonte
Na encosta do monte, formando espirais
Vi tudo que amo na tranquilidade
Mas minha saudade ainda era mais

Passei uma noite no Rancho Amizade
E vi na saudade o começo do fim
A chuva caía naquele borbulho
Num triste murmúrio por sobre o capim
A noite avançava e eu não dormia
Agora sabia que amar era assim
Pois me entreguei ao sono profundo
E a aurora do mundo caiu sobre mim



Voltei pra cidade, fiquei na agonia
Até que um dia meu bem encontrei
Beijei a menina com todo carinho
E aquele rostinho acariciei
Cantando seguiu-me na linha da vida
Na estrada da florida que eu lhe mostrei
Porque ela sabe que agora é so minha
És minha rainha eu sou o seu rei